sábado, 13 de julho de 2013

 Eu tive que aprender a aceitar todas as brincadeiras e rir de mim mesma as vezes, tive que concordar com as opiniões das pessoas sobre mim mesmo, escutar e deixar pra lá as maiores bobagens, aprendi a ficar quieta e não dizer nada apenas assistir as pessoas falando de mim. Assistir de camarote minha vida mudar totalmente aos 14 anos e tive que aceitar também todas as mudanças, tive que aceitar algumas "dependências", e ouvir pessoas dizendo que eu deveria fazer o contrário, mas apenas escutava e deletava a partir de que as palavras iam chegando em meus ouvidos, por que eu acredito que só sabe lidar com as limitações quem as tem.

Eu tive que aceitar muita coisa, mas tem apenas uma que eu não aceito JAMAIS, é o sentimento de dó, odeio

 aquele olhar caído de coitada, ou aquelas palavras "tadinha", "tão bonita"," tão jovem", e contra isso eu criei uma arma infalível, assim que algo estranho acontecer e eu voltar a terra eu olho pra primeira pessoa que eu conheço na multidão e dou risada, a pessoa vai rir pra mim também, e ai levanto bato a poeira e corro pra um lugar onde não tenha ninguém estranho, e lá pode ser que eu chore, me desespere, grite, fique brava, mas ninguém precisa ver.

Eu lutei pra caramba pra chegar aqui, por isso não permito que tenham dó de mim, eu não sou uma coitada nessa vida eu sou alguém normal como qualquer outra pessoa que luta pra viver todos os dias da forma mais natural possível e realizando todas as minhas vontades e as vontades de Deus na minha vida, por que viver significa isso guardar as limitações no bolso, pegar o que lhe pertence e partir pra luta, viver, sorrir, amar, e ser feliz. A vida é curta demais pra você ser um eterno cuidado, eu preferi ser minha super herói e me salvar todos os dias das coisas ruins que esse mundo me oferece.

Nenhum comentário:

Postar um comentário